Diretrizes Nacionais de Extensão
As diretrizes da extensão se constituem em orientações para elaboração, avaliação e implementação das ações de extensão com base na interação dialógica, na interdisciplinaridade e interprofissionalidade, na indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão, no impacto na formação do estudante e na transformação social.
A interação dialógica pressupõe:
I - o desenvolvimento de relações entre o IFRS e a sociedade, marcadas pelo diálogo e compartilhamento de saberes;
II - o estabelecimento de estratégias para a superação da desigualdade e da exclusão social para a construção de uma sociedade mais justa, ética e democrática;
III - a utilização de metodologias que estimulem a participação e a democratização do conhecimento; e,
IV - a participação efetiva dos atores sociais nas ações desenvolvidas nas comunidades de abrangência da Instituição.
A interdisciplinaridade e interprofissionalidade presumem:
I - a relação do conhecimento específico com a visão holística, materializados pela interação de conceitos, metodologias e experiências oriundos das diversas áreas do conhecimento; e,
II - a construção de alianças intersetoriais, interinstitucionais e interprofissionais de forma a efetivar a formação de equipes para alcançar os objetivos propostos.
A indissociabilidade ensino-pesquisa-extensão implica na:
I - articulação da extensão com o ensino e a pesquisa como uma prática acadêmica vinculada ao processo de formação de estudantes e de geração de conhecimento;
II - atuação do estudante como protagonista de sua formação profissional, para obtenção de competências necessárias à atuação no mundo do trabalho e de sua formação cidadã, permitindo reconhecer-se como agente de transformação social; e,
III - interação entre a Instituição e a sociedade na produção do conhecimento, através de metodologias participativas e inovadoras, que priorizem a participação e o diálogo entre os atores sociais e os arranjos produtivos locais.
O impacto na formação do estudante pressupõe:
I - o envolvimento dos estudantes nas ações de extensão, como prática essencial na formação acadêmica e cidadã, através do fortalecimento do sentido ético e do comprometimento com a sociedade;
II - o desenvolvimento de competências a partir de vivências proporcionadas pela participação em ações de extensão, que potencializem a formação para o trabalho e para a vida em sociedade; e,
III - a formação de cidadãos críticos e comprometidos com o desenvolvimento local e regional.
O impacto na transformação social implica na:
I - atuação voltada aos interesses, às necessidades da população e à promoção do desenvolvimento social e regional, bem como à indução de políticas públicas; e,
II - oferta de contribuições relevantes para a transformação da área, dos segmentos ou da comunidade sobre os quais incide a ação de extensão, colaborando para a efetividade na solução dos problemas sociais e no desenvolvimento dos arranjos produtivos locais.
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